sábado, 23 de junho de 2007

Festival de Cannes

O Brasil encerrou sua participação no maior festival de publicidade do mundo com uma excelente performance. No entanto, o desempenho é apenas ligeiramente maior do que o do ano passado. O Brasil faturou 30 leões: 6 de ouro, 4 de prata e 20 de bronze. Em 2006, o Brasil faturou 28, sendo: 5 de ouro, 7 de prata e 15 de bronze.

Os profissionais da área ficaram satisfeitos com o desempenho e disserem, em sua maioria, que isso prova mais uma vez a grandiosidade do mercado publicitário brasileiro.

Guilherme Braz.


Para mais informações sobre o festival de cannes acesse:
http://www.meioemensagem.com.br/cannes2007

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Idéias surgem de coisas bizarras

Polícia 'resgata' Homer Simpson na Malásia

A polícia da Malásia conseguiu resgatar o boneco gigante do personagem Homer Simpson nesta quinta-feira (21), em Kuala Lumpur. Os policiais acharam os ‘seqüestradores’ graças ao circuito interno de segurança do shopping. Com as imagens, viram a placa do carro, ligaram para os rapazes e descobriram que os dois ladrões, de 21 e 22 anos, são estudantes.
Ainda na madrugada desta quinta, os dois espertinhos roubaram o boneco de 1,2 metro de cinema de um shopping, onde estava sentado em um sofá ao lado de Marge, Bart, Lisa e Maggie. Todos eles ajudavam a promover o primeiro filme do desenho, que será lançado em julho na Malásia.
"O caso está resolvido", afirmou o chefe da polícia local, Mazlan Mansor. "O Homer vai voltar a se reunir com a família", afirmou a diretora de marketing da 20th Century Fox, Môo Hon Mei. Ela acredita que os dois jovens ladrões são "fãs apaixonados que queriam um pedaço de ‘Os Simpsons’ antes da estréia do filme", afirmou.





domingo, 10 de junho de 2007

Festival de Gramado

Dia 18 de junho estarei de volta contando tudo sobre o Festival de Gramado. Abraço a todos.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Programação Festival de Gramado

Foi divulgada a programação diária do Festival Mundial de Publicidade de Gramado! Confira:

AUDITÓRIO PRINCIPAL
13/06 – Quarta-feira

18h30 – Sessão Solene de Abertura
Homenagem ao Patrono Roberto Duailibi
Entrega das Medalhas Maurício Sirotsky Sobrinho
Entrega das Placas aos Publicitários Latino-americanos

Conferência Inaugural do Patrono do 16º Festival Mundial de Publicidade de Gramado – Roberto Duailibi

20h30 – Abertura da Mostra da Comunicação


14/06 – Quinta-feira

08h30 – Vídeo dos Comerciais Premiados Latino-americanos

09h00 – Painel: A Tecnologia da TV Digital Japonesa - Pensando Mídia na era da TV Digital e Publicidade como Negócio no Japão
Conferencistas:
· Yasuo Takahashe, Chairman of Digital broadcasting experts group (DiBEG), Association of Radio Industries and Businesses (ARIB)/ Japão
· Ken Aihara, Executivo de Mídia da Dentsu/ Japão
· Noriyuki Shutto, Sênior Advertising Executive da Dentsu e Diretor da IAA-Ásia/ Japão

10h30 – Painel: Tendências Mundiais na Propaganda Russa e A Marca como Símbolo de Preferência na Europa
Conferencistas:
· Boris Eremin, Presidente da Associação Internacional de Publicidade/ Rússia
· Jacques Bille, Professor de Marketing da Universidade de Pantheon (Sorbonne)/ França

12h00 – Intervalo

14h00 – Painel: Geração Online: Jovens Criativos Latino-americanos
Conferencistas:
· Ehr Ray, Diretor da Borghierh Lowe
· Samuel Benavente, Presidente da SB&Partners/ Chile

15h30 – Painel: Convergência das Mídias Digitais
Conferencistas:
· Flávio Rezende, Diretor Nacional de Mídia da DPZ Propaganda
· Adriana Favaro, Diretora de Planejamento e Pesquisa de Mídia da DPZ Propaganda

17h00 – Lançamento do curso de Produção Audiovisual da ESPM

17h15 – Painel: Campanhas Inesquecíveis
Conferencista:
· Alex Periscinoto, SPGA Consultoria de Comunicação

18h15 – Premiação das Rádios Integração

18h30 – O Show do Rádio - Entrega dos Galos de Ouro do Rádio
Apresentadores:
· Lula Vieira, Diretor de Marketing da Ediouro
· Maurício Menezes, Rádio Tupi/RJ

19h00 – Encerramento


15/06 – Sexta-feira

08h30 – Vídeo dos premiados do XII Fiptur – Festival Internacional de Publicidade do Turismo e Ecologia
Vídeo dos premiados do Festival de Publicidade da Rússia

09h00 – Painel: Comunicação Integrada e Publicidade sem Fronteiras
Conferencista:
· Antônio Fadiga, CEO da Fischer América

10h30 – Painel: Relação Agência-Anunciante: a importância das idéias na cadeia de valor das marcas
Conferencista:
· Susana de Carvalho, Presidente da J. Walter Thompson/ Portugal

12h00 – Intervalo

13h30 – Vídeo dos premiados do 4º Fórum Mundial de Comunicação Social

14h00 – Entrega dos premiados do Prêmio Universitário
Entrega dos premiados do 1º Prêmio Latino-americano de Publicidade Social
Entrega dos premiados da 3ª Mostra de Design

14h30 – Painel: A Arte do Design Digital e Artes Gráficas
Conferencistas:
· Hans Donner, TV Globo
· Clemente Câmara, Presidente do júri da 3ª Mostra de Design e Artes Gráficas da América Latina/ México

16h00 – Entrega dos Troféus Ouro do 16º Festival de Gramado
Categoria Mídia Internet
Categoria Mídia Impressa
Categoria Mídia TV

17h00 – Conferência de encerramento
Conferencista:
· Nizan Guanaes, Presidente da África Comunicação

18h30 – Encerramento




WORKSHOPS – Auditório 2
14/06 – Quinta-feira


09h00 – A Força do Marketing Promocional no mundo on e off-line?
Conferencista:
· Jorge Sardella, presidente do FIP - Festival Ibero-americano de Promoções e Eventos
· Fernando Figueiredo, presidente da Bullet
11h00 – Apresentação dos Premiados Argentinos e Chilenos
Presidente de Mesa:
· Jorge Castrillon, Gerente Geral da Associação Argentina de Agências de Publicidade

12h00 – Intervalo

14h00 – Criação: Quem tem foco não tem medo
Conferencista:
· Stalimir Vieira, Consultor de Marketing/SP

15h30 – Painel: Jovens Criativos

17h00 – Encerramento


15/06 – Sexta-feira

09h00 – Leitura contemporânea: novos leitores, onde eles estão?
Conferencistas:
· Marino Lobello, Câmara Brasileira do Livro
· Ênio Vergueiro, Associação Nacional de Editores de Revistas – ANER
· Antônio Athayde, Associação Nacional de Jornais – ANJ

11h00 – Entrega dos Prêmios Reportagem Social Latino-americana em Jornais e Revistas sobre Preservação Ambiental e do Júri Popular de Publicidade Social em Jornais, Revistas e TV
Coordenadores:
· Ercy Torma, Presidente da ARI – Associação Riograndense de Imprensa
· Luiz Augusto Cama, Vice-presidente da SLM/Ogilvy & Mather

12h00 – Encerramento

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Fast Food Delicioso!













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A rede de fast food Burger King foi ordenada a retirar do ar dois anúncios de televisão na Nova Zelândia que mostravam mulheres de biquíni. Autoridades locais consideraram a campanha "sexualmente provocativa".
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O órgão que regula a publicidade no país, o Advertising Standards, emitiu a proibição nesta segunda-feira. Segundo o jornal The Newzealand Herald, considerou que a empresa estava usando "apelação sexual" para simplesmente ter atenção do público para um produto. A empresa pretende recorrer.
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Em um dos anúncios proibidos, as mulheres aparecem usando biquínis no lugar de seus uniformes de trabalho e, de repente, largam tudo para comer o novo sanduíche. O outro mostrava três mulheres de biquínis andando a cavalo em uma praia.

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Em sua defesa, o Burger King afirmou que o comercial pretendia fazer uma paródia irreverente dos comerciais que mostram mulheres bonitas na praia. "Nós também nos asseguramos de que as mulheres usariam biquínis que qualquer mulher se sentiria confortável em usar", afirmou a empresa em nota, segundo o jornal.

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Ainda bem que nossas campanhas de cerveja não passam por lá!
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Pessoal, segunda-feira vou para Gramado-RS, ao Festival Mundial de Publicidade. Amanhã começarei com todas as informações à respeito do Festival e, a partir de segunda-feira colocarei aqui as fotos e a descrição de todos os dias de Festival.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Cuidado com as sogras!













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A propaganda criada pela agência de publicidade Euro Brasil para o Peugeot 1.4 Flex recebeu dezenas de reclamações do Conselho de Auto-regulamentação Publicitária (Conar). O anúncio mostra uma mulher jogando diversos objetos para fora do carro com o objetivo de deixá-lo mais leve para subir uma ladeira, quando o marido sugere com o olhar que ela jogue também a sogra para fora do automóvel.
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De acordo com o Conar, foi instaurado um processo para julgar se o humor da propaganda extrapolou o "limite do aceitável". A decisão será divulgada no dia 14 de junho e a agência poderá recorrer. Segundo o Blue Bus, o comercial já está fora do ar. Segundo a assessoria do órgão, muitos consumidores consideraram o filme desrespeitoso.
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Em sua defesa, a Euro RSCG Brasil publicou um manifesto sobre a peça publicitária, onde afirma que houve "censura" e defende a liberdade de expressão. A empresa afirma ainda que lançará um outro comercial para explicar a intenção do anúncio anterior de utilizar "uma das piadas mais clássicas da propaganda".
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Segundo o Meio & Mensagem, o comunicado intitulado "Esta carta explica o que o fechamento de uma TV na Venezuela, a proibição da propaganda de cervejas no Brasil e sua sogra têm em comum" lembra que o consumidor tem direito de trocar de canal ou desligar a TV quando um filme ou programa não o agrada.
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Penso que foi um exagero, na medida que o humor utilizado no comercial não é de forma alguma constrangedor, e sim um apelo à clássica piada genro e sogra. A constituição de um ambiente familiar não pode ser considerada ofenciva, mesmo que através de brincadeiras (piadas).

terça-feira, 5 de junho de 2007

Campanha da Playboy

Ativismo sensual em campanha da NEOGAMA/BBH para Playboy

Mulheres nuas que invadem eventos oficiais ou se expondo em lugares públicos para chamar a atenção a causas políticas e sócio ambientais são a inspiração da nova campanha institucional da NEOGAMA/BBH.

Amarrada pelo slogan “Nós apoiamos”, a campanha alia bom-humor à sensualidade a serviço do politicamente correto, é composta de quatro anúncios que apresentam imagens fotojornalisticas de manifestações contra a contaminação ambiental, uso de peles animais pela indústria da moda, e de touradas, nas quais as ativistas estão semi-nuas ou nuas.

As peças serão veiculadas ao longo do mês de junho.

Ficha Técnica:

Redação: Raphael Quatrocci

Direção de Arte: Leo Saito

Direção de Criação: Alexandre Gama

Artebuyer: Mariah Bayeux, Janaína Lacerda

Anunciante: Playboy

Produto: Institucional

Mídia: Claudio Tokio

Atendimento: Guilherme Bernardes, Isabela Crepaldi

Aprovação: Cinthia Obrecht, Mariana Moraes

Fotolito: Burti



A foto diz respeito a protesto de ativistas da ONG PETA - People for the Ethical Treatment of Animals na praça Sant Jaume, no centro de Barcelona (janeiro de 2006)
A foto diz respeito a uma ativista do Green Peace que invadiu a foto oficial com os chefes de Estado da União Européia, América Latina e Caribe na “IV Cúpula da União Européia, América Latina e Caribe”, realizada em Viena em 12 de maio de 2006.
A foto diz respeito a uma atriz de filmes pornô e outras ativistas da ONG PETA - People for the Ethical Treatment of Animals – numa rua de comércio de Bervely Hills, no Valentine´s Day. A intenção era desencorajar os consumidores a comprarem peles no Dia dos Namorados.
A foto diz respeito a ativistas da defesa dos direitos dos animais exigindo que as touradas espanholas sejam banidas, na véspera da realização do famoso Festival de San Fermin, em Pamplona, Espanha (Julho de 2006).

fonte:
www.revistapublicidad.com.br



segunda-feira, 4 de junho de 2007

Interrogação na publicidade

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Atualmente, um dos recursos utilizados constantemente pelas campanhas publicitárias é o ponto de interrogação. Uma hipótese para explicar o emprego desse sinal de pontuação nesse tipo de texto é, primeiro, está relacionado ao nosso conhecimento de mundo, ao fato de numa interação as pessoas estarem utilizando muito o questionamento, mesmo quando o intuito é afirmar algo. Por exemplo: Você vai à festa? (se o locutor realizar tal ato de linguagem com a entonação ameaçadora, está implícita uma afirmação e não um questionamento). E, segundo, está atrelado ao fato de despertar mais atenção do leitor, pelo fato de levá-lo à reflexão.
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Devido à indagação ser um fator cultural na sociedade brasileira, o discurso publicitário a utiliza como um “testemunho de uma sociedade de consumo e conduz a uma representação da cultura a que pertence, permitindo estabelecer uma relação pessoal com a realidade particular” (CARVALHO, 1996: 106). Assim, a mensagem publicitária dá a cada leitor a ilusão de que está se dirigindo a ele individualmente.
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Ao selecionar as publicidades, o ponto de interrogação não é empregado apenas para investigar a respeito de algo cujo valor semântico seria de informação como na publicidade do Pólo Moda, em que o sujeito enunciador faz a seguinte pergunta ao sujeito destinatário: <>. (revista Veja, setembro, 2003).

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Atualmente, verificamos na leitura dos textos publicitários que o ponto de interrogação é uma das estratégias mais utilizadas de sedução/persuasão (como será constatado na seção seguinte é o terceiro sinal de pontuação mais usado). Assim, os anunciantes criam campanhas em que esse sinal de pontuação assume diferentes valores semânticos. A partir dessa percepção, constatamos que os autores não abordam algumas questões que vem se apresentando nesse tipo de publicidades, tais como: a figura do enunciador, os atos enunciativos e o valor semântico, que se realizam de modo distinto dos outros.

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No que diz respeito aos atos enunciativos, verificamos que, ao discorrer sobre a modalidade enunciativa alocutiva, Charaudeau aborda a interrogação. O autor nos apresenta estas definições do ponto de vista do locutor: coloca uma informação a ser adquirida, pergunta ao interlocutor para dizer o que sabe, revela sua falta de conhecimento sobre o que pergunta, impõe ao interlocutor o papel de “respondedor” e se dá o direito de questionar (1992: 591). Dessa forma, o autor também não faz alusão ao que acontece, por exemplo, naquele anúncio da Gota Dourada (revista Contigo, 2001) quanto ao contrato de comunicação. Nessa publicidade, observamos que o sujeito comunicante utiliza as seguintes estratégias: põe em cena o enunciador revestido de sujeito destinatário. Nesse caso, constatamos que a classificação de Charaudeau não aborda esse tipo de figura do enunciador. Portanto, como se trata de uma sobreposição de figuras, intitulamos de dissimulado. E quanto ao ato enunciativo, denominamos de translocutiva (o locutor para atingir seu propósito, se reveste de interlocutor, apresentando assim no enunciado marcas da primeira pessoa), pois, enquanto dissimulado, a intenção é de criar a ilusão no interlocutor dele próprio estar se questionando e assim acabar concluindo que a proposta é boa. Por isso, constatamos que Charaudeau não fez alusão a esse tipo de ocorrência nas publicidades.

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Quanto a essa questão do enunciador, cabe ressaltar também que o publicitário está criando cada vez mais campanhas de modo que o leitor tenha a ilusão de que está sendo direcionado apenas a ele. Dessa forma, o publicitário põe em cena um sujeito enunciador como se já estivesse, antes de realizar tal ato de linguagem, conversando com o destinatário. E quando esse declara algo, aquele retoma o que foi declarado e apresenta a solução.

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Outra questão a ser tratada é a respeito do valor semântico dos enunciados interrogativos. A fim de seduzir/persuadir o seu interlocutor, o publicitário tem se utilizado constantemente de recursos diversos como o ponto de interrogação e as estratégias criadas a partir desse recurso para apresentar um determinado produto ou serviço. Vejamos alguns exemplos:

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– a publicidade da Gota dourada (revista Contigo, 2001): o sujeito comunicante se utiliza da linguagem icônica (apresenta uma mulher e a sua frente os produtos dessa marca) e da linguagem verbal para o título <<>>, dentre outros enunciados, para levar o público-alvo, o sujeito interpretante (pessoa com cabelos crespos) a adquirir os produtos divulgados através da estratégia da individualização do leitor (sujeito interpretante). Para isso, o sujeito enunciador, enquanto interpelador, realiza um ato enunciativo delocutivo (dando a impressão de retomada de fala) pretendendo que o destinatário tenha a ilusão de diálogo, cujo valor semântico é sobreposto: o de surpresa e o de solução <<>>.

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– a publicidade da Condor (revista Veja, Junho, 2001): o enunciador, enquanto interpelador, se dá o direito de questionar o destinatário, por meio de marca enunciativa alocutiva <<.Viu como seu relógio parou no tempo?>> cujo valor é de afirmação, equivalente, por exemplo a: <<>>. Dando a ilusão ao leitor do enunciado ser direcionado apenas a ele, como se houvesse um diálogo.

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– a publicidade de O Boticário (revista Época, Março, 2005): o sujeito enunciador, enquanto representante de uma empresa, através da marca alocutiva (implícito no verbo <<>>, solicita o destinatário a pensar o que sabe sobre o assunto, ou seja, o valor de tal ato é de verificar o seu conhecimento de mundo. Em seguida, realiza um ato enunciativo elocutivo com o objetivo de convencê-lo de que o produto é capaz de lhe proporcionar essa característica<<>>.

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– a publicidade da Nívea (revista Cláudia, Agosto, 2003): o enunciador, enquanto dissimulado, interpela o interpretante, por meio de marca enunciativa translocutiva <>, pretendendo que esse ao se identificar com aquele, selecione um dos produtos oferecidos. Então, o sujeito enunciador impõe ao destinatário o papel de respondedor através da realização desse ato cujo valor é de escolha, em que deve optar pelo creme adequado a seu tipo de pele.

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– a publicidade da Avon (revista Veja, 2004): o sujeito enunciador se dirige ao destinatário realizando um ato enunciativo alocutivo: <>. Ao proferir tal ato de linguagem, individualiza o interlocutor através do <> implícito no verbo no imperativo, ou seja, da projeção do interlocutor no discurso. Criando, assim, a ilusão no sujeito interpretante de que o enunciado é direcionado só a ele e cujo valor é de compartilhamento de informação. O sujeito enunciador se apresenta como um amigo que pretende compartilhar com o sujeito destinatário as informações recebidas.

domingo, 3 de junho de 2007

Arte em Papel

O dinamarquês Peter Callesen utiliza apenas papel e muita imaginação para fazer arte...
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Já o japonês Gwon Osang usa fotografias impressas sobre papel, faz colagens mirabolantes e com volume reais...
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Para ver mais e maior:

sábado, 2 de junho de 2007

O Poder da Marca

Se em um determinado dia a mãe natureza amanhecesse de mau humor e enfurecida e somente por capricho tomasse a decisão de aniquilar a sua empresa com um raio que pulverizasse por completo, você acredita que teria como começar tudo novamente partindo do zero absoluto?
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Algumas empresas como a Coca-Cola estão convencidas de que sim. A direção da Coca-Cola costuma afirmar que, mesmo que todas as suas fábricas ao redor do mundo deixassem subitamente de existir e seus escritórios fossem destruídos totalmente, ainda assim ela poderia recomeçar e conquistar tudo outra vez.
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Para tanto, ela só precisaria ir até um grande banco e levantar bilhões de dólares em crédito tendo como única garantia a força da marca Coca-Cola.
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Essa é uma dramatização que faz uso da ficção para evidenciar um fato verdadeiro e inquestionável. O maior patrimônio que uma empresa possui é a sua marca e a sua capacidade de gerar vínculos com os públicos que com ela se relacionam. Não é exagero afirmar que aqueles que possuem uma marca forte podem construir empresas extremamente bem-sucedidas, mesmo sem ter nenhuma fábrica, escritórios ou equipes comerciais.
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A Nike é um exemplo de como edificar um império no negócio de materiais esportivos sem a necessidade de investir milhões de dólares em instalações industriais, mas sim a partir da mística da sua marca.
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Sem possuir uma única fábrica, a Nike lidera o seu mercado e transformou-se em paradigma nos segmentos em que atua. A marca Xuxa é responsável por milhões de reais em vendas a cada ano, apenas emprestando o carisma a diferentes categorias de produtos, garantindo à sua dona a posição de uma das celebridas mais bem-sucedidas financeiramente no mundo E, pelo que se sabe, não existe a Fábrica Xuxa.
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Na verdade, cada dia mais as marcas têm representado o principal ativo de uma empresa. A cada ano, a Interbrand, uma consultoria internacional, divulga a lista das marcas mais valiosas do mundo. É impressionante verificar o valor de algumas dessas marcas. Segundo o levantamento realizado no último ano, o valor da marca Coca-Cola atingia os 83,8 bilhões de dólares, a Microsoft 56,6 bilhões de dólares e a IBM 43,7 bilhões de dólares. A soma dos valores das 15 marcas mais valiosa atingia 473 bilhões de dólares, um número superior aos PIBs da Austrália e Portugal juntos.
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Aqui no Brasil, ainda temos a tendência de acreditar que patrimônio é somente aquilo que podemos tocar: o estoque, a máquina, o prédio, os acordos comerciais. No entanto, é a marca e o seu valor percebido que garantem à empresa poder enfrentar as dificuldades do mercado e a oposição da concorrência. Em um mundo onde as capacidades são cada vez mais equivalentes e as tecnologias acessíveis a praticamente todos, o fator relevante de diferenciação mais importante entre produtos concorrentes assemelhados é a marca e o seu poder de atração.
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No momento em que a concentração de força no varejo conspira contra a necessidade de a indústria recuperar margens, a marca é o elemento que pode equilibrar esse relacionamento. Quem tem uma marca forte não só vende mais, como principalmente pode vender em melhores condições comerciais.
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Hoje, existem, nas agências de comunicação e nos profissionais de marketing, conhecimento e tecnologia que permitem ajudar empresas a construírem marcas de valor. Um processo que, felizmente, vem evoluindo constantemente e ganhando acertividade, fazendo com que cada dólar investido em comunicação tenha como efeito residual marcas com maior magnetismo. Esse processo exige visão estratégica, onde planejamento, criação e mídia trabalhem tendo como perspectiva resultados duradouros, e não a fosforescência do brilho inconseqüente.
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Esse é um princípio verdadeiro para todo tipo de negócio, não importa se fabricante de sabonete ou de equipamentos para a indústria pesada.
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Toda empresa precisa de marcas fortes e pode fazer uso desse poder para obter mais sucesso. Os exemplos estão em toda parte.
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Quem imaginaria que tubos e conexões para instalação hidráulica pudessem ser comprados pelo nome? A Tigre imaginou e transformou em realidade. A Gerdau imprimiu sua chancela em vergalhões de aço e fez a diferença. Quem tem uma empresa ou ocupa uma função de liderança em uma, não interessa o segmento, tamanho ou produto, não pode desconsiderar a importância de investir na construção da sua marca. Os recursos para isso podem ser pequenos, mas devem ser investidos com constância e coerência.
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Caso ainda existam dúvidas e se acredite que o melhor é economizar esse dinheiro, é bom lembrar o que aconteceu com os fabricantes de válvulas quando o transistor foi inventado. Uma nova tecnologia pode matar toda uma indústria, mas nunca irá matar uma marca de valor.
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José Eustachio, sócio-diretor da Talent Comunicação.
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Visite o site da Talent e confira os trabalhos desta grande agência de comunicação.
Clientes como: Alpargatas, Banco Real, Bavaria, Cargill, Ipiranga, Lojas Americanas, O Estado de São Paulo, Rainha, Semp Toshiba, Sony Ericsson, Tigre, Tilibra, Votorantim Cimentos, etc...
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Frase-destaque no texto:
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"O maior patrimônio que uma empresa possui é a sua marca e a sua capacidade de gerar vínculos com os públicos que com ela se relacionam."

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